Letra:
Sendo a morte a única certeza do mundo, há quem ainda vive com a incerteza de tudo, os que vivem por fora, morreram no fundo, sabem que a luz só acende pra quem não conhece o escuro//
Qual é o sentido da vida se não for viver, num mundo cheio d comida há quem não tem o que comer.
Foi aí que o capitalismo ganhou mais poder, consequentemente o consumismo mata-nos pra morrer…
Sendo sincero o humano é muito desumano que tal nos amarmos com a mesma força que nos odiamos?? Usamos a queda de um pra nos apoiarmos, como vencer o inimigo se com o irmão nos sabotamos??
Só aprendemos o que fomos ditos pra tal, por isso é que só sabemos o que foi dito no telejornal/
A rede social formando anti sociais por isso é que falas com os que estão distantes, com os próximos não mais//
Meninos de casa, virando mendigos//
, rodeados de pessoas, mas vivendo sozinhos, beneficiando-se de muitos perigos, tu sabes disso mas finges por que hoje não é contigo//.
Viver com a essência da crença que tudo tá bem//
A não dispersa na meça o mundo que vem //
E é vice versa da inercia que vai além//
Em torno dessa sentença para todo alguém//
Que inocentes são mortos bandidos são soltos, mísero povo no esgoto e políticos no topo//
Medicina avançada, saúde precária, falam da igualdade mas separam-se da massa//
Sistema educativo condiciona a educação//
Se eles roubam, é gestão, se eu faço o mesmo sou chamado ladrão//
No meu bolso não tenho um tostão//
Aumenta o preço de energia quem nunca viveu na escuridão//
Pacientes morrem nas filas dos hospitais //
Por que o médico chega às 08 e às 09 não atende mais//
Matam sonhos antes de um gajo acordar//
Prova viva só no formamos o que publicam nos editais//
As doenças tem sido um grande negocio//
Quanto mais os dados aumentam, dinheiro nos bolsos//
Estradas degradadas são para o povo//
Pois as que eles passam, alcatrão parece de ouro//
Leis elaboradas para os proteger//
Se um arguido é questionado, ele é obrigado a responder//
Se eu subornei para entrar na polícia, como não aceitarei suborno de quem quer fazer a vida?
